Hoje vamos contar como Karl Lagerfeld e Balenciaga influenciaram no DNA da marca.
Tudo começou quando o Rog era um menino em Belém do Pará, com a mãe professora, mas que sempre costurou muito bem. As lembranças do menino que adorava ficar no pé da máquina de
costura da mãe, o fizeram partir para Paris, a capital da moda, e se formar no Institut Français de la Mode.
Lá em Paris, trabalhou para várias marcas: 1 ano na Balenciaga, em que era responsável pelas peças de couro, e 5 anos com Karl Lagerfeld (Chanel), onde fazia a procura por inspirações, bem como era responsável pelos acessórios de couro e jeans. Ainda participava da organização dos desfiles e dos photo shootings em Paris e Nova York. Juntamente com KL, trabalhou em colaborações com outras grandes marcas como Repetto, Rubert Sanderson e Swarovski.

10 anos depois, em 2013, largou tudo e voltou ao Brasil para realizar o sonho de fundar a marca própria. Trazendo todo conhecimento e exigência em qualidade da moda francesa, a serviços das brasileiras, criou a Maison Revolta. Marca 100% MADE IN BRAZIL, o luxo feito no Brasil, que vai da criação até o atendimento, feita para as mulheres brasileiras. Rog voltou ao Brasil, primeiramente, com a ideia de quebrar paradigmas e pensar diferente, bem como em entregar à mulher brasileira o luxo que ela conhece lá fora em sua volta para o Brasil, daí surgiu o nome Maison Revolta.
1. O Couro é a paixão e o coração da Maison Revolta
Com Karl Lagerfeld, Rog trabalhou com o couro. Posteriormente na Balenciaga, conhecida pela sua procura e pesquisa incessante por matérias-primas, Ghesquière pressionava para buscar o máximo da criação e desenvolvimento. Dessa forma deu-se início a técnica desenvolvida para a Maison Revolta de afinamento do couro e dublagem do mesmo.
O Brasil é o 3º maior produtor de couro no mundo. Assim que voltou, Rog rodou o país para conhecer a história do couro e seus curtumes de perto. Nessas indas e vindas, enfim, descobriu o potencial incrível do Nordeste. Onde estão os curtumes que exportam, com uma qualidade de trabalho ótima.
A legislação brasileira é muito pesada, tendo inclusive todo um processo de tratamento ecológico. No curtume que trabalhamos a água que faz todo o processo termina tão limpa que escoa para uma hortinha! Existe, claro, os curtumes que não estão dentro deste padrão, mas estes não entram na nossa marca. O legal, sobretudo, é todo o movimento que acontece no Nordeste. Onde essa cadeia de trabalho gera renda para as cidades, em sua maioria, no interior.
2. A técnica do couro criada e usada pela Maison Revolta

Ainda em Paris, Rog fez os testes de dublagem do couro na oficina da Louis Vuitton, contudo, sem sucesso. Depois de muitas tentativas, finalmente achou uma empresa alemã que fornecia máquina pra dublar couro no banco de carro. Voltando ao Brasil, procurou e achou a máquina em uma cidadezinha no Sul, a sete horas de ônibus de São Paulo.
O couro que criamos é o que chamamos de couro tropical, mais leve, perfeitamente adaptado ao calor brasileiro, sendo, dessa forma, totalmente flexível e que permite uma criatividade ilimitada do design. O couro é afinado ao máximo graças à uma técnica inovadora de contra colagem inspirada na indústria automobilística, garantindo assim maior resistência e total leveza. Para trabalhar com o couro, a Maison Revolta seleciona materiais de qualidade como tule, malha, renda, seda, musseline… para criar uma sensação de segunda pele, uma experiência quase sinestésica no toque. Confira clicando aqui.
3. Molde de alta costura, técnica aprendida com o mestre Karl Lagerfeld
Rog fez questão de trazer o que aprendeu em Paris: Karl sempre pegava o desenho, olhava a prova e dizia “Foi assim que eu imaginei”. O que aprendeu é que tem o desenho, o desenho passa pra modelista, ela faz em tela de algodão, 1ª prova. Houve aprovação? Faz modificação? 2ª etapa, passa aquilo pro papel, cortamos o tecido… 2ª prova já é o primeiro protótipo. Validou ou volta pra segunda etapa? Todo esse processo é muito importante para a perfeição.

Teve então um período importante de formação e transmissão de conhecimento para modelistas e costureiras aqui no Brasil. Todo esse trabalho de pesquisa e desenvolvimento para realizar o sonho de trazer ao Brasil tudo que aprendeu lá fora e, dessa forma, ver as brasileiras satisfeitas e impecáveis, confiantes o suficiente para influenciar positivamente a vida dos que a rodeiam. Que sintam o luxo de sentir-se única, de encontrar-se em seu estilo e identidade, de traduzir no guarda-roupa sua personalidade.

Rog sobre as mulheres
“Admiro e respeito as mulheres, principalmente, em suas maneiras de se fazerem belas. A Maison Revolta nasceu do meu desejo de devolver a elas a minha devoção ao universo feminino, criando roupas que as tornem livres para fazer as melhores escolhas no momento de definir sua própria beleza. Sabe aqueles dois segundos em que você encontra a sua imagem no espelho? Maison Revolta quer estar no sorriso de
satisfação”. (Rog Vasques)
Lembrando que postamos também, 5 dicas imperdíveis e eficazes de como cuidar de roupa de couro para que sejam eternas e atemporais. É só clicar aqui.
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